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A mudança nos desinstala, nos tira da nossa zona de conforto e nos força a fazer coisas de modo diferente, o que é difícil.

Quando nossas ideias são desafiadas, somos forçados a repensar nossa posição, e isso é sempre desconfortável. É por isso que, em vez de refletir sobre seus comportamentos e enfrentar a árdua tarefa de mudar seus paradigmas, muitos se contentam em permanecer para sempre paralisados em seus pequenos trilhos.
Quase todos compram a ideia do progresso contínuo, mas por definição é impossível melhorar, a não ser que mudemos. São sempre pessoas corajosas da linha de frente que desafiam e fazem as perguntas que abrirão caminho para as outras.
 
– George Bernard Shaw – a diretora aparteou de novo – disse uma vez que o homem sensato se adapta ao mundo; o insensato persiste em tentar adaptar o mundo a si mesmo; portanto, todo o progresso depende do homem insensato.

 
HUNTER, James C. O Monge e o Executivo – Uma História sobre a Essência da Liderança, Rio de Janeiro: Sextante, 2004. P. 44 – 45

Jamais ficarei satisfeito com as realizações de ontem,

nem me entregarei mais à vanglória dos meus feitos que, em realidade, são pequenos demais para serem sequer reconhecidos. Posso realizar muito mais, e realizarei, pois por que deveria o milagre que me produziu findar-se com o meu nascimento? Por que não posso estender este milagre aos feitos de hoje?

PEALE, Norman Vincent. O Maior Vendedor do Mundo, Rio de Janeiro: Record, 2011. P. 77

Existe uma insatisfação positiva, que é aquela de querer mais e melhor.

Mas existe uma insatisfação negativa que induz a sofrimento, que faz com que não haja ponto de repouso ou de serenidade.
Toda insatisfação necessita de um ponto de serenidade, porque, do contrário, não se aproveita aquilo por que tanto se almejou. Se você passa o tempo todo em estado de sofreguidão, em busca de algo – mesmo que já tenha, quer sempre um patamar acima – sem que haja possibilidade de agregar aquilo como uso e fruição, qual o sentido? Volto ao caso do colecionador, o sujeito que tem uma adega de vinhos inacreditável, mas que está ali para ser exibida, não para beber.
 
 
CORTELLA, Mario Sergio. Por que fazemos o que fazemos? São Paulo: Planeta, 2016. P. 95

Penhora parcial de salário para pagamento de aluguéis atrasados

Para a 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), parte do salário do devedor pode ser penhorada para pagamento de aluguel em atraso, desde que não coloque em risco a subsistência do devedor e sua família.
 
O STJ manteve determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo que penhorou 10% do salário de um homem para quitar aluguéis atrasados há mais de uma década e respectivos encargos, mesmo que a dívida não correspondesse à uma verba de natureza alimentar (como pensão alimentícia, por exemplo).
 
A relatora do recurso confirmou que a garantia da impenhorabilidade de rendimentos é uma limitação fundada na necessidade de se preservar o patrimônio indispensável à vida digna do devedor.
 
A ministra ainda apontou para a necessidade da realização de um juízo de ponderação para que, excepcionalmente, possa ser afastada a impenhorabilidade de parte dos vencimentos do devedor.
 
Ao negar o pedido de desbloqueio da verba remuneratória, o Tribunal Paulista entendeu que não havia outra forma de quitação da dívida e, além disso, concluiu que o bloqueio de pequeno percentual da remuneração do devedor não comprometeria a sua subsistência.
 
“Sob essa ótica, a regra da impenhorabilidade pode ser relativizada quando a hipótese concreta dos autos permitir que se bloqueie parte da verba remuneratória, preservando-se o suficiente para garantir a subsistência digna do devedor e de sua família”, concluiu a relatora ao negar provimento ao recurso. 
 
A decisão é importante, pois abre precendete para que outras dívidas, além do aluguel, possam ser penhoradas através do salário dos devedores que se furtam do cumprimento de suas obrigações, frustrando as expectativas do credor.
Fonte: Conjur
 

Danos morais por expectativa frustrada de emprego

Manter um processo de admissão por três meses e não contratar gera frustração e direito de indenização. Com esse entendimento, a 2ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu que um montador de andaimes receberá R$ 2,6 mil por danos morais de uma construtora.
 
Na reclamação trabalhista, o montador disse que antes da contratação morava gratuitamente no alojamento de outra empresa, recebendo por serviços prestados, e perdeu a oportunidade de dar continuidade à sua ascensão profissional e ainda perdeu o alojamento.
 
A ministra Maria Helena Mallmann, relatora do recurso, votou no sentido de condenar a empresa à indenização por dano moral por expectativa de contratação frustrada. Ela ainda qualificou o ato da empresa como ofensivo ao dever de lealdade e boa-fé, ressaltou que a contratação não foi efetivada após um longo processo admissional, com a apresentação de documentos e a alocação do empregado no alojamento por três dias.
 
“O empregador tem o dever de agir com lealdade, lisura, respeito e consideração com o empregado, sobretudo pelo seu estado de necessidade econômica, sua condição de hipossuficiente”, concluiu. 
Fonte: Conjur
 
 

Ela me explicou isso da seguinte maneira: em certo sentido, os recém nascidos e as crianças são o máximo em matéria de egoísmo, verdadeiras “máquinas de necessidades e vontades”.

Para uma criança, suas necessidades e vontades são primárias, exigidas, gritadas, porque de fato a sobrevivência da criança está em jogo. Por volta dos terríveis dois anos, quase rodas as crianças praticamente se tornam tiranas, subordinando o mundo a seus desejos e comandos. Infelizmente, muitas pessoas jamais saem do estágio do “eu primeiro!” e passam pela vida como crianças de dois anos vestidas de adultos, querendo que o mundo satisfaça suas vontades e necessidades. Essas pessoas que deixam de crescer se tornam cada vez mais egoístas e autoconcentradas. Elas constroem muros emocionais em torno de si.
 

HUNTER, James C. O Monge e o Executivo – Uma História sobre a Essência da Liderança, Rio de Janeiro: Sextante, 2004. P. 133 – 134

Na verdade, a única diferença entre aqueles que falharam e aqueles que tiveram sucesso está na diferença de seus hábitos.

Bons hábitos são a chave do sucesso. Maus hábitos são a porta aberta para o fracasso. Assim, a primeira lei que obedecerei é: Formarei bons hábitos e me tornarei escravo deles.
Quando criança, fui escravo de meus impulsos; agora sou escravo de meus hábitos, como todos os adultos. Rendi minha vontade própria aos anos de hábitos acumulados e os últimos feitos de minha vida já traçaram um caminho que ameaça aprisionar meu futuro. Minhas ações são ditadas pelo apetite, paixão, preconceito, avidez, amor, medo, ambiente, hábito, e o pior de todos estes tiranos é o hábito. Se, portanto, devo ser escravo do hábito, que seja um escravo de bons hábitos. Meus maus hábitos devem ser destruídos e novos sulcos preparados para boas sementes.

PEALE, Norman Vincent. O Maior Vendedor do Mundo, Rio de Janeiro: Record, 2011. Pg. 63-64

O poeta chileno Pablo Neruda brincava com uma ideia irônica: “Escrever é fácil, você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca ideias”.

Que dá para começar com uma letra maiúscula e concluir com um ponto final, sem dúvida, mas as ideais que estão no meio, você demora décadas para conseguir.

 
CORTELLA, Mario Sergio. Por que fazemos o que fazemos? São Paulo: Planeta, 2016. P. 121

Pintarei este dia com risos; modelarei esta noite em canção.

Jamais trabalharei para ser feliz; mas, sobretudo, permanecerei ocupado demais para ser triste. Desfrutarei hoje a felicidade de hoje. Ela não é vinho para ser guardada na jarra. Ela não pode ser guardada para o dia seguinte. Deve ser plantada e colhida no mesmo dia e isto eu farei, de hoje em diante.

PEALE, Norman Vincent. O Maior Vendedor do Mundo, Rio de Janeiro: Record, 2011. P. 89

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