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Construtoras e empresas líderes em tecnologia criam o EnRedes para atuar no segmento digital

O atual momento de transformações digitais traz desafios para a construção civil. E, para impulsionar esse movimento no setor, um grupo de 32 empresas líderes se reuniu na rede de construção digital, a EnRedes. Além de trocar informações, os participantes executam protótipos e compartilham iniciativas.

Hoje, observamos algumas iniciativas em transformação digital de alguns processos nas empresas. Queremos difundir essas práticas para o setor como um todo”, explica o presidente da empresa de consultoria Centro de Tecnologia de Edificação (CTE), Roberto de Souza, que está à frente do EnRedes.

Ele explica que a rede busca criar um ambiente de inovação que reúna startups que atuam no segmento da construção civil, a expertise das empresas participantes do grupo e conhecimento acadêmico. Souza, que é engenheiro e consultor, considera que, se nos anos 1990, o desafio da construção civil eram as certificações, nos anos 2000 o foco se virou para a sustentabilidade e, agora, as atenções se voltam para a transformação digital.

Representantes das 32 empresas estão se reunindo mensalmente desde fevereiro. O planejamento é de que, ao final de um ano de trabalho, as conclusões geradas sejam reunidas num iBook, construindo um manual com caminhos a seguir para a transformação digital na construção.

O primeiro passo do grupo é buscar informações sobre as tecnologias digitais e como essas se aplicam à construção civil.

Na avaliação de Souza, boa parte das inovações pode ser aplicada mesmo por pequenas empresas. Segundo ele, os custos mais elevados são da área de robótica e impressão 3D. Nos demais campos, a tendência é o barateamento dos processos.

Como exemplos de inovação que já acontece no dia a dia das obras ele cita a gestão de qualidade e controle de acesso. “Há aplicativos que permitem que o responsável acompanhe digitalmente a execução da obra e sua qualidade”, diz.

Além disso, O CTE está mapeando startups brasileiras e do Vale do Silício, nos Estados Unidos, que atuam na área de construção civil. O objetivo é unir os projetos das startups à expertise das próprias empresas do grupo. “Também buscamos a contribuição de especialistas brasileiros da academia com conhecimento nessa área”, diz.

Fonte: Diário do Comércio
(www.diariodocomercio.com.br/noticia)

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